segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Cripta Fêmea
Arranho cada canto do teu corpo
Eu canto nos quatro cantos da tua Alma
Eu sussurro no teu olvido
Gemidos sentidos
Minha língua úmida desliza nas suas
C
U
R
V
A
S
Bela paisagem
Teus caminhos, vales e fendas
Ela roça nos teus mamilos
Eles penetram minha boca louca
Minha língua roça na tua roça
Tua plantação, tua mata
Ela te mata de tanto tesão
Arranho o teu segredo
Faço Cócegas no teu grelo, um ósculo
Ouço gargalhadas na tua caverna
Orquídea molhada
Borboleta no meio das pernas
Cripta Fêmea Incandescente
Enigma sem fim da eternidade
Mucosa gostosa
Que abrange todos os espaços
Cócegas no teu cóccix
Uma delícia de carícia
Em espasmos teu ser em êxtase
Sozinhos na ilha de Córsega
Te faço Cócegas na Ilha de Córcega
Assim te prepara para o delírio, o lírio
Do meu falo teso de Corcel
Poema feito para um Festival de Poesia cujo tema era "Cócegas"
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